quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Audrey Hepburn, A "Flor que nao morreu!"



Audrey Hepburn

Audrey Hepburn, bela no cinema e na vida real...


Audrey Hepburn e Cary Grant no filme "Amor na Tarde" (Love in the Afternoon)

Uma classe e uma beleza um tanto coquete e melancólica que marcaram época!




A inesquecível "Sabrina", com sua elegância e generosidade naturais, viveu mais de 30anos nos arredores de Lausanne, Suíça, em charmoso vilarejo com vista para o lago.





Na Suíça, a atriz encontrou a serenidade que buscava e pôde educar seus filhos longe dos paparazzi.


Audrey Hepburn e seu primeiro marido, o ator e diretor Mel Ferrer.

Edda van Heemstra Hepburn-Ruston nasce aos 4 de maio de 1929 em Bruxelas, a capital belga, em casa de gente abastada: o pai era um banqueiro inglês e a mãe uma baronesa da Holanda. Durante a Segunda Guerra cai na pobreza quando o pai abandona a mulher e a filha. Nos prolongados anos do conflito chega a passar fome.



Audrey Hepburn em cenas do filme "A Flor que nao morreu" (Green Mansions).
Belissimo filme!




Na opinião de alguns, seu perfil esguio e esbelto teria sido conseqüência da escassez de alimentos nos anos de crescimento (a guerra estourou quando Audrey tinha dez anos). Na época comia-se até bulbo de tulipa.





Coincidência: levada pelo destino, nos últimos anos de vida ocupa-se de crianças famintas, como embaixadora do UNICEF (órgão da ONU pela criança).





« É talvez a pessoa mais amável que tenha encontrado. É minha deusa. »
(Fred Astaire)




Da pobreza ao sucesso: um sonho que se realiza!




A primeira pessoa que notou as qualidades de Audrey Hepburn foi Colette, já octogenária. O encontro ocorreu em Monte Carlo, onde a escritora, francesa, de férias, quis que a atriz fosse protagonista de sua peça de teatro Gigi, comédia tirada de seu romance homônimo.




Audrey recebe depois o papel de nobre parisiense no filme "A Princesa e o Plebeu" (Roman Holiday) que lhe rendeu um Oscar de melhor atriz.




Audrey era a propria imagem da elegancia, beleza, classe, postura, educada, com sua beleza meiga e suave.




Em 1954 interpretou "Sabrina", um dos filmes em que mais sobressai a sua beleza. Em seguida protagonizou "Bonequinha de Luxo" (Breakfast at Tiffany’s), "My Fair Lady" (Minha Bela Dama) e tantas outras películas que a tornaram inesquecível, pela sua intrepidez, pela sua graça, pela sua elegância, realçada pelas roupas confeccionadas pelos costureiros Hubert e Givenchy.




Um lugar sossegado: Na década de 50 a atriz atinge o ápice da carreira, sendo muito solicitada para filmagens. Em 1966, decide instalar-se com sua família em Tolochenaz, vilarejo próximo de Lausanne, no sudoeste suíço.




Para Audrey, a família é o mais importante: e justamente porque sua infância foi infeliz, deseja dar a seu filho toda a serenidade que lhe faltou nessa fase da vida. Em 1966, seu filho Sean tem seis anos e deve freqüentar a escola. Não pode mais acompanhá-la nos giros pelo mundo.




A atriz interrompe, então, sua carreira por dez anos para ocupar-se dele (seu filho) e do marido (Mel Ferrer).




Mel Ferrer é, porém, uma pessoa difícil, impedindo o bom relacionamento do casal. Audrey passa na época por freqüentes depressões. O casamento desaba.




A atriz dizia que quem tem deve dar a quem não tem!....




A diva e a mulher: A biografia escrita pelo filho, Sean Ferrer, realça a dicotomia entre a imagem cintilante da diva, e a da mulher sempre em busca, nas relações com o parceiro, do amor que lhe fora negado pelo pai, que a abandonara na infância.




Em 1968, a atriz inicia amizade com o psiquiatra italiano, Andréa Dotti, com quem se casa no ano seguinte, na Suíça. Nasce o segundo filho, Luca. Mas esse casamento também termina em divórcio.




Só em 1980, Audrey Hepburn encontra Robert Wolders, um marido mais adequado a seu caráter.





Descrita pelo filho Sean como uma pessoa humilde, Audrey Hepburn encontra na Suíça a segurança de que precisava, apreciando no país a paz e a possibilidade de viver uma vida normal.




Educa os filhos longe dos excessos do mundo do espetáculo, faz compra nos mercados e lojas sem ser importunada pelos paparazzi, passeia com seus adorados cães e pode cumprimentar os habitantes do vilarejo com toda simplicidade.





O anjo das crianças necessitadas: Na função de embaixadora da UNICEF, Audrey realiza nos últimos cinco anos de vida mais de 50 viagens: Sudão, El Salvador, Vietnã, Etiópia, Somália.




Depois de sua morte em 1993, os filhos e Robert Wolders criam uma fundação em sua memória, entidade que recolhe fundos para programas educativos na África.




Um museu em Tolochenaz, onde Audrey Hepburn está enterrada, contribui também para a causa à qual a atriz mais se empenhou, destinando somas a diversos projetos humanitários.




Audrey Hepburn e Rex Harrison no filme "My Fair Lady"


Audrey Hepburn e Fred Astaire no filme "Papai Pernilongo" (Daddy Long Legs)




Audrey Hepburn em cenas de seu filme "Bonequinha de Luxo" (Breakfast at Tiffany's)

swissinfo, Raffaella Rossello
(Tradução de J.Gabriel Barbosa)



Audrey Hepburn em uma cena do filme "Desiree, o Amor de Napoleao", filme que atuou ao lado de Marlon Brando.


Audrey Hepburn

Date of Birth
4 May 1929, Ixelles, Belgium

Date of Death
20 January 1993, Tolochenaz, Switzerland (appendicular cancer)

Birth Name
Audrey Kathleen Ruston

Height
5' 6½" (1.69 m)

Mini Biography
Audrey Hepburn was born on May 4, 1929 in Brussels, Belgium. She really was blue-blood from the beginning with her father, a wealthy English banker, and her mother, a Dutch baroness. After her parents divorced, Audrey went to London with her mother where she went to a private girls school. Later, when her mother moved back to the Netherlands, she attended private schools as well. While vacationing with her mother in Arnhem, Holland, Hitler's army took over the town. It was here that she fell on hard times during the Nazi occupation. Audrey suffered from depression and malnutrition. After the liberation, Audrey went to a ballet school in London on a scholarship and later began a modeling career. As a model, she was graceful and, it seemed, she had found her niche in life - until the film producers came calling. After being spotted modeling by a producer, she was signed to a bit part in the European film Nederlands in 7 lessen (1948) in 1948. Later, she had a speaking role in the 1951 film, Young Wives' Tale (1951) as Eve Lester. The part still wasn't much, so she headed to America to try her luck there. Audrey gained immediate prominence in the US with her role in Roman Holiday (1953) in 1953. This film turned out to be a smashing success as she won an Oscar as Best Actress. This gained her enormous popularity and more plum roles. One of the reasons for her popularity was the fact that she was so elf-like and had class, unlike the sex-goddesses of the time. Roman Holiday (1953) was followed by another similarly wonderful performance in the 1957 classic Funny Face (1957). Sabrina (1954), in 1954, for which she received another Academy nomination, and Love in the Afternoon (1957), in 1957, also garnered rave reviews. In 1959, she received yet another nomination for her role in The Nun's Story (1959). Audrey reached the pinnacle of her career when she played Holly Golightly in the delightful film Breakfast at Tiffany's (1961) in 1961. For this she received another nomination. She scored commercial success again in the espionage caper Charade (1963). One of Audrey's most radiant roles was in the fine production of My Fair Lady (1964) in 1964. Her co-star, Rex Harrison, once was asked to identify his favorite leading lady. Without hesitation, he replied, "Audrey Hepburn in 'My Fair Lady.'" After a couple of other movies, most notably Two for the Road (1967), she hit pay dirt and another nomination in 1967's Wait Until Dark (1967). By the end of the sixties, after her divorce from actor Mel Ferrer, Audrey decided to retire while she was on top. Later she married Dr. Andrea Dotti. From time to time, she would appear on the silver screen. One film of note was Robin and Marian (1976), with Sean Connery in 1976. In 1988, Audrey became a special ambassador to the United Nations UNICEF fund helping children in Latin America and Africa, a position she retained until 1993. She was named to People's magazine as one of the 50 most beautiful people in the world. Her last film was Always (1989) in 1989. Audrey Hepburn died on January 20, 1993 in Tolochnaz, Switzerland, from colon cancer. She had made a total of 31 high quality movies. Her elegance and style will always be remembered in film history as evidenced by her being named in Empire magazine's "The Top 100 Movie Stars of All Time."
(Denny Jackson)

Films as Actress:


(as Edda Hepburn)

1948 Nederland in 7 Lessen (Dutch at the Double) (Linden and Josephson)



(as Audrey Hepburn)

1951 One Wild Oat (Saunders) (as extra); Laughter in Paradise (Zampi) (as cigarette girl); Young Wives' Tale (Cass) (as Eve Lester); The Lavender Hill Mob (Charles Crichton) (as Chiquita); Nous irons à Monte Carlo (Jean Boyer) (as Melissa Walter); Monte Carlo Baby (Jean Boyer and Fuller) (English version of Nous irons à Monte Carlo) (as Linda Farrel); Secret People (Dickinson) (as Nora Brent)

1953 Introducing Audrey Hepburn (Dickinson—short); Roman Holiday (Wyler) (as Princess Anne)

1954 Sabrina (Sabrina Fair) (Wilder) (title role)

1956 War and Peace (King Vidor) (as Natasha Rostov)

1957 Funny Face (Donen) (as Jo Stockton); Love in the Afternoon (Wilder) (as Ariane Chevasse); Mayerling (Anatole Litvak—for TV)

1959 The Nun's Story (Zinnemann) (as Sister Luke); Green Mansions (Ferrer) (as Rima); The Unforgiven (Huston) (as Rachel Zachary)

1961 Breakfast at Tiffany's (Edwards) (as Holly Golightly); The Children's Hour (The Loudest Whisper) (Wyler) (as Karen Wright)

1963 Charade (Donen) (as Reggie Lambert)

1964 Paris When It Sizzles (Quine) (as Gabrielle Simpson); My Fair Lady (Cukor) (as Eliza Doolittle)

1966 How to Steal a Million (Wyler) (as Nicole Bonnet); Two for the Road (Donen) (as Joanna Wallace)

1967 Wait until Dark (Terence Young) (as Susy Hendrix)

1976 Robin and Marian (Lester) (as Marian)

1979 Bloodline (Sidney Sheldon's Bloodline) (Terence Young) (as Elizabeth Roffe)

1981 They All Laughed (Bogdanovich) (as Angela Niotes)

1986 Directed by William Wyler (Slesin—doc) (as herself)

1987 Love among Thieves (Roger Young—for TV) (as Baroness Caroline DuLac)

1989 Always (Spielberg) (as Hap)

1990 A Chance to Live (Barnes—for TV) (as presenter)

7 comentários:

Lupercia disse...

em algumas fotos (de rosto)ela lembra a atriz brasileira Lavínea Vlasak.

Anônimo disse...

A legenda da foto do filme Um amor na tarde está incorreta. O ator seria Gary Cooper, e não Cary Grant.

Anônimo disse...

Mais um erro: Audrey Hepburn não fez parte do elenco de Desirée. Ela na verdade nunca atuou ao lado de Marlon Brando. A foto que corresponde a essa legenda é do filme My Fair Lafy (1964).

Gr@zy disse...

Aquele na foto do filme"Amor na Tarde" é o Gary Cooper e não o Cary Grant.O filme é com a Audrey e o Gary.

projarq disse...

Foto c/ comentário de Papai Pernilongo" (Daddy Long Legs) está totalmente equivocado. A foto é do filme Cinderela em Paris (Fanny Face). No filme Papai Pernilongo apenas Fred Astaire trabalha e não Audrey.
Vejo que o autor do blog não conhece muito sobre Audrey, e sendo assim acredito que seria melhor primeiro ele ler sobre a grande estrela que ela foi, seus filmes pra depois colocar um blog e passar um monte de informações incorretas e sem nexo.
Meu pai já dizia: se não sabe, fica calado e aprende c/ os que sabem.

projarq disse...

Audrey nunca atuou no filme Papai Pernilongo. Está totalmente equivocada, ou melhor incorreto os creditos p/ a foto c/ Fred Astaire.
Creio que o autor do blog mal sabe quem foi Audrey Hepburn... Pra publicar tantas informações erradas...

alline_sas disse...

realmente lembra a Lavínea Vlasak
linda e cheia de elegância tambem.grandes atriz do cinema vai ser lembrada pra sempre..